sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A magia do Danúbio

Desde pequena que me recordo de ouvir falar no rio Danúbio. Um rio especial, que inspirou compositores, escritores, pintores, realizadores de cinema e que foi considerado património da Humanidade pela UNESCO em 1987.
 
Este é o segundo maior rio da Europa e atravessa doze dos seus países.
 
O primeiro passo da viagem é em Budapeste, nas margens do rio Danúbio e foi tocado pela magia deste autêntico ícone da história, do sonho e da imaginação.
 
Budapeste é uma cidade dominada pelo poder do Danúbio. Apreciando a geografia da cidade, poder-se-ia até pensar que o rio separa a cidade em dois. No entanto, o Danúbio, que fisicamente separa Buda de Peste, é o principal fator de união das duas margens pelas inúmeras pontes que o atravessam, numa ligação permanente e indissociável. Buda não vive sem Peste e vice-versa e ambas estão dominadas pelo Danúbio, como se uma força secreta as conduzisse, como um íman, para as suas águas, numa união perfeita.
 
É possível passar horas a olhar para o Danúbio. Pessoalmente, devo ter estado umas quantas apenas a olhar a sua corrente, a ver os navios a deslizarem suavemente e os peixes a saltar nas suas águas. Ou tão só a apreciar os suaves beijos que as ondas, provocadas pela passagem dos barcos, davam sucessivamente nas pontes de Budapeste, debaixo do brilho intenso do Sol escaldante.
 
E o sonho, seguramente inspirado pela magia do Danúbio, inesperadamente aconteceu.